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Glintt contrata 200 novos trabalhadores em 2017

Tecnológica portuguesa, presente em Portugal, Espanha, Brasil e Reino Unido, vai acabar o ano com mais de mil colaboradores.

​A Glintt quer terminar 2017 com mais de 1000 trabalhadores nos quadros. A empresa tecnológica já iniciou os processos de recrutamento para este ano e que passam por três fases: o reforço da equipa dos escritórios no Porto; a integração, nos quadros, dos primeiros participantes da academia Glintt; e a procura de especialistas para os escritórios localizados em Lisboa, Porto, Espanha, Brasil e Reino Unido, revela Patrícia Valente, diretora de recursos humanos, em entrevista ao Dinheiro Vivo.

A primeira ronda de contratações passa pelo Porto. "Estarão abertas 45 vagas, que estão alinhadas com o nosso crescimento na área da saúde", indica Paulo Figueiredo, responsável de soluções de software. Nesta área, a Glintt está a desenvolver o sistema de gestão hospitalar Globalcare, que já conta com 200 clientes. Esta tecnologia open source (em código aberto) representa o investimento da tecnológica portuguesa em novas tecnologias.

Além da área da programação e de open source, a Glintt procura enfermeiros e farmacêuticos para o Porto, escritório que conta atualmente com 200 funcionários. "Os enfermeiros, por exemplo, vão trabalhar com equipas técnicas", refere Patrícia Valente. Desta forma, a empresa tenta novas formas de desenvolver as soluções para gestão hospitalar e que correspondam mais às necessidades dos clientes.

Na área da saúde, a tecnológica vai desenvolver novos projetos em sistemas para a componente clínica, as farmácias, a logística e a área de business intelligence (tecnologia de integração de dados).

Este ano marca também o final da primeira edição da academia Glintt, que vai permitir que 74 jovens recém-licenciados e recém-mestres integrem os quadros da empresa. O programa de formação de nove meses vai voltar para a segunda edição, que começa em setembro.

Procuram-se engenheiros informáticos, engenheiros biomédicos, gestores e economistas para um programa remunerado até 1100 euros por mês. "Os candidatos são acompanhados por elementos seniores e integram várias equipas ao longo dos nove meses", a revela a responsável do departamento de recursos humanos. Os resultados serão conhecidos até 15 de julho e as inscrições já estão abertas através da internet.

Ao longo do ano, a Glintt vai ainda reforçar as equipas dos escritórios de Portugal, Espanha, Brasil e Reino Unido com mais 100 recém-licenciados e mestres ou então pessoas com pelo menos dois ou três anos de experiência. Consultoria tecnológica para sistemas SAP, Outsystems, Microsoft e Java; consultoria de negócios em áreas como ciências farmacêuticas, gestão e economia; gestão de projetos, marketing, departamento financeiro e recursos humanos são as áreas que terão vagas disponíveis ao longo deste ano.

Depois de ter fechado o ano passado com 919 pessoas, segundo o relatório e contas, a Glintt diz que "provavelmente" terá mais de mil pessoas no final do ano, graças a estas três fases de contratações. Não só para apoiar os novos empregados mas também para melhorar as qualificações de quem já integra os quadros, a tecnológica vai reforçar as escolas internas. Depois do apoio para os sistemas Java e Outsystems, a Glintt vai ajudar os colaboradores com a escola Global Care, mais dedicada à área da saúde. A empresa liderada por Nuno Vasco Lopes registou lucros de 383 mil euros euros em 2016. Apesar da quebra das receitas de 4,3%, para 66 milhões de euros, a Glintt conseguiu melhorar a margem operacional e diminuir os custos.