Tecnológica ligada à saúde investiu mais de cinco milhões de euros desde 2018 em iniciativas ligadas à inovação. Sete ideias serão apresentadas a investidores a 20 de dezembro.
Hugo Maia, Diretor da Glintt Inov.
Desde 2018 que a Glintt tem apostado em vários programas de inovação na área da saúde. A tecnológica portuguesa pretende transformar ideias em potenciais negócios. Mas a incursão nesta área tem passado por vários desafios de implementação, revela ao Dinheiro Vivo o Diretor da unidade dedicada à inovação, Glintt Inov, Hugo Maia. Tentar, falhar e voltar a inovar é o principal mantra da empresa.
A Glintt Inov foi criada em 2018 e desde então já investiu 5,4 milhões de euros.
A sua atividade começou em 2019, com uma maratona de programação (hackaton) que decorreu internamente.
Mesmo em ano de pandemia, 2020 ficou marcado pelo hackaton em formato remoto para estudantes universitários. O GBattle foi ganho por uma equipa do Instituto Superior Técnico, que desenvolveu um solução para melhorar a estimativa de tempos cirúrgicos, facilitando a comunicação entre os profissionais de saúde e tendo um melhor controlo da ocupação dos espaços em tempo real.
Neste ano, a Glintt abriu as portas a um novo programa. O IdeaUp selecionou sete ideias na área da saúde depois de uma ronda de avaliações. "A nossa ideia é experimentar e inovar. Queremos que as ideias cheguem até a um protótipo para depois serem testadas em ambiente real.", salienta Hugo Maia.
As soluções permitem a monitorização de pacientes com doenças reumáticas; facilitar a reabilitação em casa dos doentes; inovar nos tratamentos para a terapia da fala; desenvolver um dispositivo médico para analisar e detetar alergias; testes de diagnóstico rápido de doenças sexualmente transmissíveis; e ainda uma plataforma de realidade aumentada para ajudar na gestão de stocks nas Farmácias.
As sete propostas serão apresentadas junto dos investidores dia 20 de dezembro. No final, a melhor equipa vai ganhar um prémio monetário de três mil euros e ficará no radar da empresa tecnológica portuguesa.
Fonte: Dinheiro Vivo