O Programa que promete a criação de condições para a atração e retenção de talento feminino nas empresas.

Um dos objetivos a curto-médio prazo da Glintt, enquanto empresa tecnológica, passa pela atração e retenção de talento feminino, através da criação de medidas e iniciativas focadas na promoção de uma melhor conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal.
Enquanto parte deste objetivo, encontra-se prevista a promoção de momentos de networking entre as colaboradoras do grupo ANF e de debates sobre a liderança no feminino, como forma de enaltecer as oportunidades existentes no mercado para as mulheres.
Este é o intuito fundamental do Programa TECH WOMEN, lançado pela Glintt, no dia 09 de março de 2020. O dia da Mulher (celebrado no dia 08 de março) foi a ocasião perfeita para comunicar este compromisso junto dos colaboradores e colaboradoras do grupo ANF.
Integradas no Programa TECH WOMEN, foram lançadas as Glintt Women Tech Talks (GWTT), as quais surgem da vontade de dar a conhecer histórias e experiências inspiradoras e de sucesso, em contexto corporativo, proporcionando momentos de networking e de maior descontração entre os colaboradores e colaboradoras do Grupo ANF e os(as) oradores(as) convidados(as).
1ª Sessão | GWTT
No dia 09 de março de 2020, aconteceu a primeira sessão GWTT.
Esta primeira sessão realizou-se, paralelamente, nos escritórios da Beloura e do Porto. Desfrutámos da partilha da experiência de Susana Guedes (Delivery Manager | Microsoft) e Rita Veloso (Board Member | Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde), respetivamente.
Ambas as sessões foram muito interessantes, tendo sido possível conhecer as carreiras e percursos profissionais de cada uma das convidadas, bem como as diferentes perspetivas sobre a liderança no feminino.
Terminou com um cocktail que acabou por se tornar um momento divertido, descontraído e mais informal.
Consulte o artigo da autoria de Susana Guedes, onde refere a sua presença na 1ª sessão.
2ª Sessão | GWTT
No dia 19 de junho de 2020, realizou-se a 2ª sessão. Tivemos a oportunidade de conhecer Fátima Caçador, diretora da Casa dos Bits, produtora de conteúdos tecnológicos para o Sapo TEK há 20 anos.
Dada a situação atual que ainda obriga ao confinamento social, a sessão realizou-se remotamente, com recurso à plataforma Zoom.
Fátima Caçador partilhou com os 170 participantes da sessão o longo percurso profissional percorrido até à data, tendo transmitido algumas mensagens de motivação fruto da experiência de 30 anos enquanto jornalista e com uma forte ligação ao setor das tecnologias.
Sem um backgroud técnico, Fátima Caçador encantou-se muito cedo pelo setor das tecnologias e, apesar do ritmo alucinante da sua vida profissional, Fátima caracteriza-se como uma pessoa muito dedicada à família.
Após uma exposição sobre o seu percurso e visão, a audiência teve a oportunidade de colocar questões e a conversa acabou por se desenrolar de forma muito ativa e participativa.
Nesse contexto, Fátima Caçador sublinhou que na sua equipa, tanto no momento da contratação como no dia-a-dia, não existe qualquer distinção quanto ao género. No entanto, admite que a desigualdade de género poderá estar no acesso ao ensino superior, no sentido em que o número de mulheres a ingressar em cursos superiores ligados a tecnologia é ainda muito inferior comparativamente ao número de homens. Esta realidade leva a que, de base, exista um maior número de homens no mercado laboral. Reconhece também que as mulheres optam por um percurso profissional, na maioria dos casos, mais ligado a áreas humanísticas não pela dificuldade das áreas mais científicas, como engenharia ou tecnologia, mas sim porque as áreas humanísticas estão mais de acordo com as suas preferências.
“Nos últimos anos, as empresas tecnológicas têm dado um impulso muito grande a este tema, não só porque há uma falta de profissionais formados nas áreas tecnológicas mas também porque reconhecem que se não contratarem mais mulheres, estão a deixar de lado um grande potencial e uma capacidade de olhar para os temas com outra visão mais humanística e outra capacidade multitarefa, estando a desperdiçar um mercado potencial muito interessante. Vêem-se a multiplicação de iniciativas quer da parte das empresas quer da parte das mulheres que se organizam para criar redes de networking e de mentoria."
No que respeita a networking, a audiência aproveitou para perguntar qual seria a opinião de Fátima sobre o networking quando realizado por mulheres. Fátima é da opinião de que existe um preconceito cultural. No entanto, reafirma que existem muitas formas de fazer networking. Além da criação e participação em redes de networking, o envolvimento em associações de setor acaba por se tornar muito interessante.
Fátima Caçador é também da opinião de que a percentagem inferior de mulheres que alcança um lugar de topo nas empresas não é uma realidade apenas das empresas tecnológicas. “Ainda temos de evoluir muito culturalmente como sociedade, nesse sentido".
As próximas Glintt Women Tech Talks vão acontecer com uma frequência trimestral, de forma presencial e alternada, nos escritórios da Beloura e do Porto. São destinadas a colaboradores da Glintt e das restantes empresas do Grupo ANF e estão enquadradas na estratégia de equidade de género promovida pela Glintt.